17 de setembro de 2011

"Atlantis", David Gibbins

Edição: 1
Editora: Planeta
ISBN: 8576651416
Ano: 2006
Páginas: 440

      Neste romance carregado de dados reais e atualizados sobre um dos maiores mistérios da humanidade, o experiente arqueólogo Jack Howard depara-se com pistas que podem levar à cidade perdida, mencionada ainda na Antiguidade pelo filósofo grego Platão, e que representa a utopia do ideal de sociedade, de harmonia e de fartura. Durante milhares de anos, pesquisadores vêm tentando encontrar Atlântida. Um dia o arqueólogo marinho Jack Howard e sua equipe tiveram sorte. Enquanto mergulhavam em busca de um naufrágio do tempo de Homero, encontraram ruínas submersas que pareciam ser de Atlântida. Mas a informação vazou e um grupo de terroristas e mercenários fica sabendo que os segredos da Atlântida estavam prestes a ser revelados. Repentinamente, Jack e sua equipe se vêem envolvidos em um jogo de vida e morte. A revelação teria um alto preço. 

16 de setembro de 2011

Prêmio Nobel de Literatura

     O prêmio Nobel de Literatura existe desde 1901 e é organizado pela Academia Sueca que é composta por 18 membros, cujo mandato é para a vida. Conhecidos como De Aderton (O Dezoito), os atuais membros da Academia Sueca incluem escritores distinguidos, linguistas, literatos, historiadores e um jurista de destaque.
     Os ganhadores recebem sempre a medalha Academia Sueca desenhada por Erik Lindberg representando um jovem sentado sob uma árvore de louro encantada, escutando e escrevendo sob a música da Musa.




15 de setembro de 2011

Quadrinhos distópicos

     Antes de começar o post eu quero tentar explicar um pouco esse conceito que fica sempre um pouco confuso na cabeça de algumas pessoas.
     Podemos pensar que utopia seria um sonho e a distopia o pesadelo, isso já ajuda bastante. Normalmente os dois termos são usados para um tipo de sociedade, por exemplo, quando ouvimos a frase "poderia não existir mais crimes no mundo" sempre respondemos "poderia, mas isso é utopia", ou seja, seria uma sociedade perfeita em que tudo funcionasse em harmonia.
     Já a distopia é completamente ao contrário. Em livros normalmente elas são retratadas com governos autoritários mas existiria outros modos também, qualquer coisa que leve as pessoas a agirem por medo ou violência seria de certo modo uma distopia. Na história do mundo já vivemos situações que podem ser consideradas distopicas, como as ditaduras em que não podemos expressar nossas opiniões, a inquisição no qual mulheres eram queimadas como bruxas pelo medo instalado e até mesmo o nazismo. Todas essas situações são caracteristicas de sociedades ou governos distopicos, mas poderiam acontecer diversas outras situações distopicas, tudo que foge do normal entra dentro desse conceito.
     Bem, acho que deu para entender bem a explicação do que seria, se não deu me falem nos comentários ok? É complicado mesmo definir esses termos.
     

14 de setembro de 2011

Dúvidas de Português #2


     Oie gente! Hoje é o segundo post que vai ajudar a todos.Fiquem com dicas e dúvidas comum do português e espero que elas ajudem.

13 de setembro de 2011

"O Casarão", Vicente Reckziegel

Edição: 1
Editora: Multifoco
ISBN: 9788579612732
Ano: 2010
Páginas: 142

    “A curiosidade pode ser o maior bem do ser humano, mas também pode ser sua perdição. Trata-se de uma história de amizade entre quatro adolescentes inseparáveis, que em busca de uma aventura acabam por encontrar um lugar visível somente a eles. Um local que aos poucos vai transformando e distorcendo suas mentes até ocasionar em uma tragédia. Ambientada na década de 80, mostra o universo da adolescência naquela época, permeada pelo terror de um casarão, que esconde forças ocultas há séculos. Aqui não existe Deus ou Diabo, há somente “O Casarão”.”

12 de setembro de 2011

Filme x Livro "Água para elefantes", Sara Gruen

Edição: 1
Editora: Sextante
ISBN: 8599296159
Ano: 2007
Páginas: 336
Sinopse: Desde que perdeu sua esposa, Jacob Jankowski vive numa casa de repouso, cercado por senhoras simpáticas, enfermeiras solícitas e fantasmas do passado. Por 70 anos Jacob guardou um segredo. Ele nunca falou a ninguém sobre os anos de sua juventude em que trabalhou no circo. Até agora.
     Aos 23 anos, Jacob era um estudante de veterinária. Mas sua sorte muda quando seus pais morrem num acidente de carro. Órfão, sem dinheiro e sem ter para onde ir, ele deixa a faculdade antes de prestar os exames finais e acaba pulando em um trem em movimento - o Esquadrão Voador do circo Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra.
     Admitido para cuidar dos animais, Jacob sofrerá nas mãos do Tio Al, o empresário tirano do circo, e de August, o ora encantador, ora intratável chefe do setor dos animais.
     É também sob as lonas dos Irmãos Benzini que Jacob vai se apaixonar duas vezes: primeiro por Marlena, a bela estrela do número dos cavalos e esposa de August, e depois por Rosie, a elefanta aparentemente estúpida que deveria ser a salvação do circo.
     "Água para Elefantes" é tão envolvente que seus personagens continuam vivos muito depois de termos virado a última página. Sara Gruen nos transporta a um mundo misterioso e encantador, construído com tamanha riqueza de detalhes que é quase possível respirar sua atmosfera.

Título Original: Water for Elephants
Gênero: Drama
Direção: Francis Lawrence
Estreia no Brasil: 29 de Abril de 2011
Duração: 122 minutos
Elenco: Christoph Waltz (August Rosenbluth)
Robert Pattinson (Jacob Jankowski)
Reese Witherspoon (Marlena Rosenbluth)  
Sinopse: Jacob Jankowski (Hal Holbrook) já passou dos 90 anos e não consegue esquecer seus momentos da juventude nos anos 30, período difícil da economia americana, que o levou a trabalhar num circo. Foi lá, enquanto era jovem (Robert Pattinson) e um ex estudante de Veterinária, que ele conheceu a brutalidade dos homens com seus pares e também com os animais, mas encontrou a mulher por quem se apaixonou. Marlena (Reese Whiterspoon) era a Encantora dos Cavalos, a principal atração e esposa do dono do circo: August (Christoph Waltz) um homem carismático, mas extremamente perigoso quando suas duas paixões estavam em jogo. 

11 de setembro de 2011

Dúvidas de Português

     Esse é o primeiro post com dúvidas e erros comuns de português para ajudar um pouco das dúvidas do dia a dia.

10 de setembro de 2011

Freddie Mercury


    Na segunda-feira dessa semana (05 de Setembro) o rei do rock teria feito 65 anos caso não tivesse falecido a quase 10 anos atrás.
     Não, não é o Elvis de quem eu vou falar. Esse post é dedicado ao Freddie Mercury, vocalista da banda Queen e até os dias de hoje fazendo muito sucesso.

9 de setembro de 2011

"Fantasmas do Século XX", Joe Hill

Edição: 1
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788599296295
Ano: 2009
Páginas: 288
Tradutor: Fernanda Abreu
     "Joe Hill é uma das vozes mais firmes e seguras da nova ficção de terror e fantasia surgidas nos últimos anos.” - Publishers Weekly
      Fantasmas do século XX é muito mais do que um livro – é uma experiência sensorial assustadora e atraente.
Considerado o novo mestre do horror, Joe Hill apresenta 17 contos que passeiam por todas as vertentes da literatura de terror: do sobrenatural ao suspense, do thriller à fantasia.
      Com um texto ágil, ácido, repleto de referências culturais, este livro tem o poder de suscitar sentimentos opostos, fazendo com que o leitor fique ao mesmo tempo aterrorizado com o rumo da história e empolgado com o ritmo da narrativa.
      Em cada conto, por meio da trajetória de cada personagem – um adorável menino inflável; o filho de Van Helsing; um garoto seqüestrado que recebe ligações de um morto; um editor que se vê dentro de um conto de terror; um dono de cinema que se apaixona por um fantasma –, Hill dá vida aos nossos piores pesadelos, nos levando a refletir sobre as atrocidades de que o ser humano é capaz.
Profundos, sensíveis e perturbadores, os contos reunidos nesta coletânea permanecem vivos na mente do leitor até muito tempo depois de ele fechar o livro.


7 de setembro de 2011

"O Dia do Curinga", Jostein Gaarder

Edição: 1
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9788571645400
Ano: 2004
Páginas: 378
Tradutor: João Azenha Júnio
      "Você já pensou que num baralho existem muitas cartas de copas e de ouros, outras tantas de espadas e de paus, mas que existe apenas um curinga?", pergunta à sua mãe certa vez a jovem protagonista de O mundo de Sofia.
     Esse é o ponto de partida deste outro livro de Jostein Gaarder, a história de um garoto chamado Hans-Thomas e seu pai, que cruzam a Europa, da Noruega à Grécia, à procura da mulher que os deixou oito anos antes. No meio da viagem, um livro misterioso desencadeia uma narrativa paralela, em que mitos gregos, maldições de família, náufragos e cartas de baralho que ganham vida transformam a viagem de Hans-Thomas numa autêntica iniciação à busca do conhecimento - ou à filosofia.

     O dia do curinga é a história de muitas viagens fantásticas que se entrelaçam numa viagem única e ainda mais fantástica - e que só pode ser feita por um grande aventureiro: o leitor.

     Para quem já leu a obra O Mundo de Sofia do Jostein Gaarder sabe que os seus livros consegue nos prender na história ao mesmo tempo em que nos ensina coisas relacionadas à filosofia de um modo bem fácil de ser assimilado e O Dia do Curinga não deixa nada a desejar nisso.
      A história se passa em cima de todas as cartas dos baralhos dando destaque (lógico) que para o curinga que é a única carta diferente do baralho e com isso consegue ver com mais clareza as coisas que passam ao seu redor.
      Diferente do O Mundo de Sofia, o livro não explica bem sobre filósofos, tirando algumas partes. Ele dá mais destaque para, além de conhecermos a filosofia, nós sermos filósofos e pensarmos um pouco sobre a vida para entendermos quem somos realmente e fazer até perguntas bem complicadas de achar respostas como de onde viemos.
      Para melhorar ainda coisas, o Jostein Gaarder consegue colocar um livro dentro da história em si o que deixa a dinâmica bem legal e é nesse livrinho que aparece que conseguimos tirar toda a filosofia essencial do livro em si.
      Já vi muitas pessoas falando que O Mundo de Sofia era um livro meio maçante e que não conseguiram ler até o final ou que não agradou muito a leitura, mas O Dia do Curinga consegue ser bem mais leve e consequentemente mais agradável a leitura.
      Por todo o livro nos perguntamos o porquê da história começar com o pai e o filho indo buscar a mãe que saiu de casa a oito anos tentando se achar e eu garanto que a resposta é bem aceitável e óbvia que mostrada pelas cartas.
      No final do livro a reflexão que fica e que já coloco aqui para todos começarem a pensar é "você é uma carta qualquer do baralho ou o curinga?". Só pelo fato de você refletir um pouco nessa pergunta, alguma chance de ser curinga você tem, mas não basta só querer, tem que fazer por merecer para ser o curinga tão raro na sociedade.

6 de setembro de 2011

'Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil", Leandro Narloch

Edição: 2
Editora: Leya
ISBN: 9788562936067
Ano: 2011
Páginas: 367
     Existe um esquema tão repetido para contar a história do Brasil, que basta misturar chavões, mudar datas ou nomes, e pronto. Você já pode passar em qualquer prova de história na escola. Nesse livro, o jornalista Leandro Narloch prefere adotar uma postura diferente ? que vai além dos mocinhos e bandidos tão conhecidos. Ele mesmo, logo no prefácio, avisa ao leitor: "Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos." É verdade: esse guia enfurecerá muitas pessoas. Porém, é também verdade que a história, assim, fica muito mais interessante e saborosa para quem a lê.

    Você acredita em tudo que te contaram em aulas de história na escola ou até mesmo na faculdade? Então se prepare para ler esse livro, ele vai mudar completamente a sua visão do mundo depois que ler ele.

    Desde o lançamento desse livro tive vontade de ler ele, fiquei feliz por não ter comprado a primeira versão, essa segunda tem 63 páginas a mais de conteúdo e posso dizer que cada página é muito bem aproveitada nesse livro.

     Já começo elogiando o livro pela capa que tem o desenho de várias personalidades da história do Brasil e se você não souber quem é todo mundo na capa, sem problemas, na contracapa tem a sombra de todos eles com um número e em cima um quadrado identificando cada uma deles.

     O livro é muito bem elaborado, os textos nunca ocupam a página toda, sempre fica no canto direito ou esquerdo da página, o que facilita para o escritor colocar as observações e adendos no livro e também para as próprias anotações caso você tenha esse costume.

     No meio dos capítulos existem textos anexos em páginas pretas, normalmente esses são os que mais impressionam, pois não tem toda a história, é como que jogado na sua cara a falsidade que você ouviu toda a sua vida.

     A única crítica que eu realmente tenho sobre o livro é o Sumário que acho que poderia ser muito melhor explicativo para se localizar.

     Quando acabamos de ler o Guia a pergunta que não sai da cabeça é se já sabemos o que tem de errado nos livros teóricos das escolas, por que continuamos insistindo na mentira e iludindo as crianças do país? Fazendo com que acreditem em contos e fábulas. Afinal, eu preferia muito mais ter aprendido todas as novas descobertas na escola ao invés de saber só depois de velha que tudo no qual eu acreditava era mentira, apesar de que por mim, muitas coisas que tinha no livro eu já sabia por gostar de ler livros de história.

     Mas, tem um problema, você pode ler o livro e também não acreditar nele, preferir acreditar no que seus professores te falaram nas aulas, mas o Guia na verdade deveria ser leitura obrigatória e todas as apostilas modificadas, não deveria dar muito trabalho, será que não mudam por achar cômodo continuar na mentira do que arrumar?

     Não tem como ler esse livro sem fazer caras de surpresas ou até mesmo soltar expressões como "nossa" e coisas do tipo, a cada página temos uma surpresa nova, nomes que ouvimos e falamos muito e na verdade não sabíamos toda a verdade sobre ele.

     Se prepare para ser chocado e refletir muito sobre os seus pensamentos e até mesmo a sua atitude quando for ler esse livro.

     E pra finalizar a última frase do livro (espero que ela não faça algumas pessoas desistirem da leitura): "E viva o Brasil capitalista!".

5 de setembro de 2011

"Meu pai fala cada m*rda", Justin Halpern

Edição: 1
Editora: Sextante
ISBN: 9788575426227
Ano: 2010
Páginas: 144
     Aos 28 anos, depois de ser dispensado pela namorada, Justin Halpern volta a morar com o pai, Sam Halpern, de 73 anos. Na infância, Justin morria de medo dele, tão mal-humorado, direto e desbocado que beirava a grossura. Agora, já adulto, ele passa a admirar a mistura de franqueza e insanidade que caracteriza os comentários e a personalidade do pai, que considera 'sábio como Sócrates e até mesmo profético'. Disposto a registrar a sabedoria contida nas tiradas de Sam, Justin cria uma página no Twitter para reunir suas frases malucas e observações ridículas. A obra traça um retrato da relação pai e filho e aborda temas da vida - medo, amigos, estudo, namoro, esporte, família. 

     Na verdade, o livro se iniciou com o Twitter. Depois que o Justin Halpern teve que voltar a morar com seus pais, começou a publicar no micro blog as frases que ele dizia. Em pouco tempo a página cresceu com seguidores e ele começou a ser chamado para entrevistas, não foi muito difícil alguém também propor um livro.
      A história foi escrita com a ajuda de parentes próximos e se baseiam não em como é a vida dele com o pai depois de grande, mas fatos de sua infância que marcaram e mostraram como o pai dele é escrachado.
      Além de dar boas risadas enquanto lê, você também irá identificar o seu pai na história ou até mesmo a sua mãe. A minha avo disse que conseguiu ver ela mesma nas histórias o que tornava o livro mais divertido.
      A história não é continua, possibilitando que se leia os capítulos aleatoriamente, mas o bacana de seguir a ordem é que ele tentou seguir os anos de sua vida, de criança à adolescente e adulto.
      No final dos capítulos existem frases que o pai dele diria em alguma situação específica, nessas partes a semelhança com nossos pais se torna mais real ainda, porque é tirada de toda a história e fica somente e frase solta.
      É bom deixar bem claro que o pai do Halpern não é um ignorante que só fala besteira, ele é um cara que não mede as forças das palavras e não possui muita sensibilidade. Muitas das coisas mencionadas no livro são apenas pensando no melhor pelo filho, em todos os momentos ele sempre deseja o melhor para o Justin, mas não sabe exatamente como demonstrar.
      Um livro curto, descontraído e de fácil leitura, que vai te levar a rir alto e ter nostalgia de fatos que podem ter ocorrido de modo muito parecido com o seu pai ou sua mãe. Indicado para todas as idades com uma lição de vida que nem sempre a pessoa parecer rude quer dizer que ela não te ama ou não deseje o melhor para você, apenas que cada um tem o seu jeito de demonstrar o quanto você é importante na vida dela.

4 de setembro de 2011

"O Pacto", Joe Hill

Edição: 1
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788599296882
Ano: 2010
Páginas: 320
Tradutor: Bárbara Heliodora, Helen Potter Pessoa
     Ignatius Perrish sempre foi um homem bom. Tinha uma família unida e privilegiada, um irmão que era seu grande companheiro, um amigo inseparável e, muito cedo, conheceu Merrin, o amor de sua vida. Até que uma tragédia põe fim a toda essa felicidade: Merrin é estuprada e morta e ele passa a ser o principal suspeito. Embora não haja evidências que o incriminem, também não há nada que prove sua inocência. Todos na cidade acreditam que ele é um monstro. Um ano depois, Ig acorda de uma bebedeira com uma dor de cabeça infernal e chifres crescendo em suas têmporas. Descobre também algo assustador: ao vê-lo, as pessoas não reagem com espanto e horror, como seria de esperar. Em vez disso, entram numa espécie de transe e revelam seus pecados mais inconfessáveis. Um médico, o padre, seus pais e até sua querida avó, ninguém está imune a Ig. E todos estão contra ele. Porém, a mais dolorosa das confissões é a de seu irmão, que sempre soube quem era o assassino de Merrin, mas não podia contar a verdade. Até agora. Sozinho, sem ter aonde ir ou a quem recorrer, Ig vai descobrir que, quando as pessoas que você ama lhe viram as costas e sua vida se torna um inferno, ser o diabo não é tão mau assim.

     Seria muito bom se no mundo não existisse mentiras e as pessoas falassem tudo o que pensam, não seria? Ig não concordaria com essa frase, no livro O Pacto chifres crescem do dia para a noite em Perrish e as pessoas começam a agir de modo estranho, perguntando se deveriam fazer coisas absurdas e falando tudo que passava por suas cabeças.
      É por causa dos chifres também que muitos chegam a confessar a certeza de que ele é o assassino de sua namorada tão amada e não tendo o apoio de ninguém já que pela cabeça de todos só passava maldades em relação a qualquer coisa, até mesmo aos próprios filhos delas.
      O livro é cheio de ação e não temos quase nenhum momento para respirar, o que chama mais ainda a atenção para a história de modo que não temos vontade de fechar o livro e podemos acabar devorando ele rapidamente.
      Ig passa por poucas e boas por causa dos chifres, todos conseguem ver seus chifres mas não se assustam com isso, sempre agem de modo estranho e ele não sabe o que fazer para aquela tortura acabar e nem ao menos o motivo de ela ter começado, ele só lembra de um dia antes de tudo começar ele foi visitar o lugar em que Merrin tinha sido estuprada e assassinada.
      Ao mesmo tempo em que as pessoas não sentem vergonha em falar tudo que passa por suas cabeças, Ig também adquiri o poder de sempre ao encostar-se às pessoas descobrir tudo que elas fizeram em suas vidas, até mesmo os seus mais secretos segredos e esse poder vai ser de grande utilidade para entender todos os acontecimentos na sua vida no decorrer do último ano.
      Todos ao redor de Ig pedem autorização para fazerem coisas que não tem coragem, como se ele fosse um pai tomando conta de todos e muitas dessas coisas pedidas vêm de pessoas que Ig descobre não serem tão boas quanto ele imaginava e ele fica na dúvida se concede aos desejos delas fazendo tanto mal a elas quanto fizeram a outros ou se mantém tudo do jeito que está.
      Apesar de Ig no decorrer do livro ir se transformando no próprio diabo, não tem como não simpatizar com ele por tudo que ele passa na história e por seu caráter. O livro é ótimo e vai deixar todos os leitores tensos para descobrir o porque de chifres surgirem na cabeça de uma pessoa do nada.
     Duas coisas que são importantes de se falar. Primeiro, que capa é essa? Se a ideia foi de colocar um tridente, foi completamente errada, isso parece mais um garfo. Segundo, por que mudar o título do livro? No original o nome é Chifres que tem muito mais a ver com a história, não existe pacto, acho que isso é bom avisar para não criar falsa esperança, isso não é spoiler e sim desiludir os leitores.

3 de setembro de 2011

"O Guardião", Dean Koontz

Edição: 1
Editora: BestBolso
ISBN: 857799158X
Ano: 2010
Páginas: 434
Tradutor: Aulyde Soares Rodrigues
     Laura Shane é uma jovem mãe atribulada por incidentes, traumas e lembranças ruins de passagens por reformatórios para crianças orfãs. Desde o nascimento, ela é acompanhada por um estranho que sempre aparece em meio a tempestades para salva-la da aflição. O destino da moça depende das viagens que esse seu anjo da guarda faz no tempo. A travessia de anjo pela Estrada do Relâmpago é o resultado de pesquisas desenvolvidas nos anos 40. Os primeiros crononautas haviam descoberto um meio de cruzar a Estrada do tempo, projetando-se nos futuros anos 80 e retornando a sua própria época. É, desse modo, até mesmo a história do século poderá ser reescrita se algo não for feito contra os inimigos de Laura Shane.
O apelo de O Guardião corre por conta da tentativa de casar os fãs do terror com os da ficção científica. A bem urdida trama em torno da máquina do tempo convive com os macetes do suspense.
Stephan, o anjo que vem do passado interferir na vida de Laura, realiza cálculos bastantes complexos para vir dos anos 40 aos dias atuais e fazer o percurso inverso. Como é iniciante no uso da máquina, precisa descobrir o que se pode ou não se pode alterar no passado de cada um e da própria história política do mundo. Para agrado do leitor de Koontz, Stephan é perseguido nos dias de hoje por inimigos do passado que põem em risco a vida de Laura Shane. Os viajantes do tempo podem quase tudo; por exemplo, alterar o futuro que é plástico e mutável. Com base nesse paradoxo, a própria história da última grande guerra poderia ser reescrita.


     O Guardião foi um livro que assim que li a sinopse fiquei morrendo de vontade de ler, além de ser ficção, envolve um suspense muito bem elaborado e que nos deixa sem ar na leitura.
A história é sobre a Laura que parece ser a pessoa mais exarada do mundo, sempre algum empecilho aparece na vida dela, mas isso não é problema porque sempre nos piores momentos aparece o seu anjo da guarda e a salva de qualquer coisa ruim que a cercar.
      Mais de metade do livro ficamos pensando que poderia ser esse guardião, ele é mesmo um anjo que trabalha muito bem para protegê-la ou existe alguma coisa por trás de tudo isso já que ele parece nunca envelhecer?
      Eu ainda não conhecia o Dean Koontz, mas com certeza depois de ler esse livro temos vontade de conhecer toda a sua obra e assim que tiver oportunidade quero pega-los.
      Para algumas pessoas o começo pode ser considerado chato, não tem muita ação e conta mais a vida da Laura, todos os encontros que ela teve com seu guardião e tudo que ela passou, não foi uma vida fácil, mas ela sempre lutava pelos seus objetivos e tem muito sucesso. Apesar de todos os desastres que a cercam ela também não perde a capacidade de amar.
      No final do livro quando a Laura precisa ser forte para enfrentar o que a espera, ela demonstra uma força difícil de encontrar em pessoas comuns, mas ela tinha muito conhecimento e isso a ajudou a não se perder no desespero.
      Existe uma personagem no livro que tira um pouco de toda a tensão que passamos, a Thelma que deseja ser comediante e vive tendo as idéias mais malucas possíveis mas que também será muito importante para a Laura conseguir passar pelas coisas ruins que a perseguem.
      Normalmente em livros que existe viagem do tempo pode acontecer de existir algumas falhas, mas não no Guardião, em certo momento Stephan, o anjo de Laura, explica como tudo funciona, mas não vou contar isso que seria spoiller, mas é uma idéia bem montada e interessante.
      Apesar de o livro ter os dois estilos mais predominantes, pode-se dizer que ele possui uma pitada de todos os gêneros literários e com isso também atraindo um publico maior, mas se não gostar de suspense que é o que mais predomina no livro é um problema, agora se você se interessa pelo menos um pouco por suspense, não perca tempo e procure ler esse livro.
      Bem, um livro que eu esperava ser bom mas me surpreendeu do começo ao fim, me deixou presa nas páginas e se tornou um dos meus livros favoritos que já tenha lido e um dos melhores do ano, isso se não for o melhor.

2 de setembro de 2011

"A Janela de Overton", Glenn Beck

Edição: 1
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788563219350
Ano: 2011
Páginas: 384
Tradutor: Renato Marques de Oliveira
     Um plano para destruir a America, há centenas de anos sendo planejado, está prestes a ser colocado em prática. Uma poderosa técnica chamada Overton Window que pode modificar nossas vidas, nossas leis e nosso futuro. Ela funciona manipulando a percepção pública para que nossas ideias pensadas anteriormente pareçam ser radicalmente aceitas. Mude a Janela e mude o debate. Mude o debate e mude o país. Para Noah Gardner, um executivo de Relações Públicas com 20 e poucos anos, é seguro dizer que a teoria política é a única coisa em sua mente. Inteligente, solteiro, bonito e isolado dos problemas do mundo com a riqueza e o poder de seu pai, Noah é muito mais preocupado com o futuro de sua vida social do que o futuro de seu país. Mas tudo isso muda quando Noah encontra Molly Ross, uma mulher que é consumida pelo conhecimento de que a América que conhecemos está prestes a ser perdida para sempre. Ela e seu grupo de patriotas se comprometeram a recordar o passado e lutar por um futuro, mas Noah, convencido de que são apenas teorias de conspiração erradas, não está interessado em emprestar suas habilidades consideráveis para a sua causa. E, então, o mundo muda. Um ataque sem precedentes sobre o solo dos E.U.A. sacode o país para o núcleo e coloca em movimento um plano assustador, décadas sendo formulado, para transformar a America e demonizar todos os que se interpõem NO caminho. Em meio ao caos, muitos não sabem a diferença entre a teoria da conspiração e conspiração realidade ou, mais importante, em qual lado lutar.Mas para Noah, a escolha é clara: Expor o plano, revelando os conspiradores por trás dele, é a única maneira de salvar tanto a mulher que ele ama quanto sua liberdade. 

     Confesso que quando li a sinopse da Janela de Overton e descobri que o escritor é jornalista assim como eu, fiquei muito empolgada em ler logo o livro e assim que chegou em casa comecei a ler. Mas no final acabei me decepcionando um pouco, mas só um pouco.
      O livro é muito interessante, fala de um tema utilizado não só por mídias mas também por governos tentando fazer com que aceitemos ideias que antes de todo o planejamento seria impossível pensarmos que um dia veríamos o fato com naturalidade. Esse fato é explicado melhor no livro e não vou contar aqui para não dar spoiler.
      Decepcionei-me um pouco com o livro porque achei que ele seria mais emocionante e na verdade acabou sendo um livro bem calmo de se ler, a não ser nos últimos capítulos que nos empolgamos e queremos saber logo como tudo acaba.
      A Janela de Overton é o tipo de livro para pessoas que se interessam por política, não basta apenas gostar de teorias da conspiração, tem que de certo modo entender bem as várias vertentes da política e pessoas importantes nesse meio nos Estados Unidos, pois o livro se passa lá.
      O fato de eu não ter me empolgado tanto com o livro pode ser porque se passou em outro país com fatos que de certo modo não influenciaram muito a nossa vida aqui, mas que para as pessoas de lá foram grandes coisas a demonstradas no livro mas nem sempre com a atenção que era devida para os acontecimentos.
      Uma coisa que ninguém pode deixar de ler do livro é o Posfácio, apesar de não ter relação direta com a história foi o capítulo que mais me empolgou e com certeza o qual vai aguçar a vontade de todos os leitores a prestarem mais atenção no que acontece no seu país e no mundo.
      Apesar de o livro não ter sido tudo que eu esperava, é um livro que não pode ser deixado de lado, tem que ser lido e por diversos fatos. Por abrir nossos olhos e acrescentar conhecimento de um modo agradável são só dois dos fatores, você pode não saber nada de política e como funcionam diversos sistemas, mas A Janela de Overton vai abrir o seu apetite por descobrir mais sobre tudo que encontrar e até mais do que tem disponível no livro.

1 de setembro de 2011

"Quando ela se foi", Harlan Coben

Edição: 1
Editora: Arqueiro
ISBN: 8580410118
Ano: 2011
Páginas: 256
      Um dos autores mais premiados e lidos no mundo, Harlan Coben traz uma nova história com o carismático Myron Bolitar em uma busca frenética por três continentes. Dez anos atrás, Myron Bolitar e Terese Collins fugiram juntos para uma ilha. Durante três semanas, eles se entregaram um ao outro sem pensar no amanhã. Depois disso, eles se reencontraram apenas uma vez, quando Terese ajudou Myron a salvar seu filho. E ela foi embora, sem deixar vestígios.Agora, no meio da madrugada,ela telefona:“Venha para Paris.” Terese pede a ajuda de Myron para localizar o ex-marido, Rick Collins, que telefonara depois de anos implorando que ela o encontrasse em Paris. Eles logo descobrem que Rick foi assassinado e queTerese é a principal suspeita do crime. Mas algo ainda mais atordoante é revelado: perto do corpo havia longos fios de cabelo louros e uma mancha de sangue que o exame de DNA revelou pertencer à filha do casal. Só que sua única filha morrera em um acidente de carro muitos anos antes. Logo Myron se vê perseguido nas ruas de Paris e de Londres. As agências de segurança de quatro países parecem querer as mesmas informações de que ele precisa para desvendar a morte de Rick e o destino da filha que Terese pensava ter perdido para sempre. Em uma busca desesperada, Harlan Coben cria um mundo de armadilhas imprevisíveis em que conflitos religiosos, política internacional e pesquisas genéticas se mesclam a amizade, perdão e a chance de um novo começo.

     Este foi o primeiro livro de Harlan Coben que eu li e não esperava nada do que eu realmente li dentro do livro.
     No começo da história temos a impressão de que a trama será mais uma de romance conturbado e cheio de idas e vinda, mas essa impressão fica apenas pouco tempo.
     Quando ela se foi é um suspense policial que prende nossos olhos do começo ao fim, é um livro cheio de reviravoltas e surpresas, por diversas vezes sentimos vontade de entrar na história e falar ao Myron o que ele deve fazer ou tomar alguma atitude para mudar todo o fluxo.
     Uma coisa muito interessante é que o livro nos dá tempo de respirar, em certos momentos pensamos que tudo está resolvido e o resto será apenas o fechamento de tudo, mas não, quando menos esperamos um fato novo surge e não conseguimos acreditar na existência de alguém tão azarado como ele, sempre que pode acontecer alguma coisa errada ele está envolvido.
      Além de ser uma trama policial, temos o fato de no assassinato do marido de Terese ter sido encontrado o DNA de sua filha, mas ela faleceu a muito tempo em um acidente de carro, como isso é possível? Para melhorar a situação, Myron tem a impressão de estar sendo seguido por uma menina loira muito parecida com Terese em sua postura, quem será ela? A filha dela realmente morreu no acidente ou existiu alguma conspiração por trás de tudo?
      O livro é muito instigante, ficamos nos fazendo essas perguntas e muitas outras por todas as páginas que seguem, queremos loucamente saber qual será o fim de toda essa confusão e torcendo para que o Myron consiga ter um pouco de sorte e parar de se meter em situações inusitadas.
      Quando ela se foi é um livro excelente que atende, provavelmente, as expectativas de qualquer pessoa, não deixa a desejar em nenhum momento, uma história cheia de surpresas e reviravoltas surpreendentes.